O Âmbito Cultural do El Corte Inglés e a Editorial Novembro têm o prazer de convidar para a Apresentação do Livro “Pó de Arroz e Janelinha” de Alice Vieira & Manuela Niza Ribeiro a realizar-se no dia 04 de Outubro, pelas 18h30, na Sala de Âmbito Cultural, piso 6 do El Corte Inglés de Lisboa.

Sinopse

Há um A.C – Antes do Covid – e um D.C – Depois do COVID.

Diziam-nos que ia ficar tudo bem, mas o que queríamos mesmo é que nos dissessem quando. O ‘Pó de Arroz e Janelinha’ nasceu entre as idas à cozinha (nenhuma de nós ficou melhor cozinheira e recusámo-nos a fazer pão!) e o fascínio dos alfinetes de lapela da avó Graça, que alegravam os relatórios da DGS. Nasceu da necessidade de nos divertirmos e divertir os outros da única maneira que sabíamos: escrevendo. Bem… ainda ponderámos fazer um concerto, mas como a nossa perícia musical não vai além de tocarmos campaínhas de portas, abandonámos a ideia. Começámos sem saber o que saíria dali. Semanalmente, cada uma mandava à outra um capítulo e íamos construindo uma narrativa que publicámos nas redes sociais. O que nos rimos, Santo Deus! Cada personagem que entrava pela janela aberta e tomava conta da história era um desafio e ao mesmo tempo uma alegria. Assim nasceram as vizi[1]nhas cuscas, o jornalista solitário, o marido calado, a rapariga que sonhava com vingança. Todos de máscara, por causa do bicho. Todos sem máscaras porque em casa se pode an[1]dar nu, se assim der na gana. As nossas personagens foram-se despindo sob o olhar de quem nos lia e… pasmámos! Exigiam mais e mais. Foi um exercício que nos deu muito gozo e solidificou uma amizade que cresceu entre gargalhadas e uma pontinha de loucura. A loucura de que fugíamos de cada vez que nos embonecávamos com pó de arroz e nos punhamos à janelinha a ver as nossas personagens passar.

Biografias

ALICE VIEIRA nasceu em Lisboa, mas pertence a uma família de Torres Novas. É formada em Filologia Germânica pela Universidade Clássica de Lisboa. Entrou para o “Diário de Lisboa” em 1961, tendo também trabalhado no “Diário Popular”, “Diário de Notícias“ e “Jornal de Notícias”. Atualmente escreve para o jornal “Sol”, para os jornais on-line “Jornal de Mafra,” “Éter”, para as revistas “Audácia”, dos Missionários Combonianos, e “O Lusitano” de Zurique. Em 1979 publicou o seu primeiro livro “Rosa, Minha Irmã Rosa”, Prémio do Ano Internacional da Criança”, atualmente na sua 36ª edição. De então para cá já publicou mais de 80 livros, entre livros para crianças, livros de crónicas e poesia para adultos. Várias das traduções dos seus livros têm recebido prémios, tais como “Os Olhos de Ana Marta” e “Flor de Mel”. Os seus últimos livros são “Um Anjo de Barbas”, uma peça teatral para crianças, e “Diário de uma avó e um neto, em casa, durante o confinamento”, juntamente com Nelson Mateus. Muitos dos seus livros estão traduzidos em diversas línguas: alemão, francês, italiano, nas 4 línguas de Espanha, holandês, húngaro, sérvio, russo, chinês, bengali, coreano, entre outras. Em 1998 recebeu o Grande Prémio Gulbenkian pelo conjunto da sua obra. Foi condecorada pelo Presidente Jorge Sampaio, pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa (duas vezes) e pelo presidente da Câmara de Mafra, Hélder Silva.

MANUELA NIZA RIBEIRO nasceu em Lisboa em 1962.Formou-se em Comunicação Social no ISCSP e iniciou a sua vida profissional como jornalista. Enveredou posteriormente pelo ensino e fez mestrado em Relações Internacionais. Dedicada há quase duas décadas às questões da migração, prepara um doutoramento em Criminologia na área do Tráfico de Crianças. Colaborou com várias publicações e meios de comunicação social. É colonista semanal na “Visão” online, onde assina a coluna «Igualmente desiguais». Vive no Porto.

Entrada livre e gratuita

Não é necessária pré-inscrição

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