O Âmbito Cultural do El Corte Inglés e a Âncora Editora têm o prazer de convidar para a Apresentação do Livro “O Futuro em Aberto – Pensar Portugal” de Manuel Pedroso Marques, a realizar-se no dia 14 de Novembro, pelas 18h30, na Sala de Âmbito Cultural, Piso 6 do El Corte Inglés de Lisboa.

Sinopse

O futuro é incerto, mas só o futuro nos traz novas oportunidades. Forma de conciliar as reflexões sobre as dificuldades atuais do nosso país e sobre a procura das capacidades de as ultrapassar.

Referem-se alguns “males portugueses”. Denunciam-se vícios, erros, deficiências culturais, indecisões ridículas, ausências de planeamento e outras máculas coletivas, responsáveis pelo atraso do nosso país, relativamente a outros.

Continuamos na cauda da Europa desde os alvores do “comércio da pimenta”. Porém, vencemos ameaças e adversidades à própria soberania. E temos dado saltos em frente, granjeando respeito e alguma notoriedade internacional em relação a certos valores, aproximando-nos de um futuro melhor do que o presente.

As perspetivas de futuro atemorizam as coletividades, no mundo atual, como se refere: competições por hegemonia económica e política entre países, guerras, alterações climáticas, etc.

Mas só a democracia consegue enunciar as alternativas e as opções políticas nacionais, capazes de motivar as sociedades, no sentido do progresso e do desenvolvimento humano. Só em democracia se consegue eleger uma estratégia nacional capaz de alcançar estes objetivos.

A nossa comunidade condicionará o seu futuro pela ideia que fizer dele. Pensar o futuro de Portugal constitui uma obrigatoriedade estratégica. E o estratégico consiste em definir objetivos que se considerem essenciais, em função das capacidades existentes e a adquirir, tendo em vista a estratégia dos Outros, aliados e concorrentes, com a prospetiva sobre as oportunidades que o futuro nos facilita ou dificulta. É o que este livro ensaia.

Manuel Pedroso Marques

Biografia do Autor

Manuel Pedroso Marques nasceu em Lisboa.

É coronel do Exército, Administração Militar e esteve 12 anos no exílio, em consequência da sua participação no chamado “Movimento de Beja”, em 1961.

Em França, trabalhou no Centro de Formação de Jornalistas e acompanhou os cursos. No Brasil, desempenhou funções de gestão, foi redator e editor.

Em Portugal, reintegrado no Exército, esteve colocado por duas vezes no gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército, em funções de natureza político-militar que o tempo justificava; foi assessor militar do Primeiro-Ministro (Mário Soares) e foi instrutor de cinco cursos consecutivos de promoção a capitão, de duas disciplinas – Teoria de Administração e Estratégia.

Em funções civis, foi Presidente dos Conselhos de Administração da RTP (1975), da EPNC, jornais Diário de Notícias e Capital (1978) e da Agência Lusa (1995-2003). Como editor e gestor, após 1986, foi gerente da Difel, administrador da Bertrand – prestando colaboração a outras (Meribérica, Líber, Plátano etc.) -, geriu uma imobiliária (Arcaz, Sociedade Imobiliária Portuguesa, de 1986-90) e várias agências de publicidade (Cinevoz; Interage; MGP, Marqueting e Gestão de Publicidade, etc.).

Escreveu para jornais: no Brasil (“Jornal do Brasil” – Suplemento do livro e “Semana Portuguesa” – jornal de oposicionistas exilados); em Portugal, escreveu com alguma regularidade para o Jornal de Negócios (2003-2007) e, esporadicamente, para o Jornal de Letras, para a revista O Referencial, da Associação 25 de Abril e outros.

Publicou: “Relações de Poder na Empresa”, edição Europa-América, 1983; “O Jogo Estratégico na Gestão”, ed. DIFEL, 1996; “Tempos Difíceis, Decisões Urgentes”, ed. Bnomics, 2010 e, pela ÂNCORA Editora: “Os Exilados Não Esquecem Nada mas Falam Pouco”, 2015; “Populismo”, 2018 e “Diálogos Improváveis entre o Populista, a Democracia, o Radical e a Opinião Pública”, 2021.

Entrada livre e gratuita

Não é necessária pré-inscrição

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