O Âmbito Cultural do El Corte Inglés e a Editora By The Book têm o prazer de convidar para a apresentação do livro “A Luz da Cal – Itinerário Alentejano”, de António Homem Cardoso e Urbano Tavares Rodrigues, a realizar-se no dia 25 de outubro pelas 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa.

Sinopse

A Luz da Cal surge no âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Urbano Tavares Rodrigues. Uma obra única, que relembra a grandeza do escritor que perpetuou o Alentejo como “um mundo livre, sem muros, que deixou passar as invasões e permaneceu inviolado, alheio às mutações da história (…). Nenhum limite no espaço e no tempo (…)”. O seu itinerário, feito em parceria com António Homem Cardoso, é revelado de uma forma profundamente íntima, poética e bela, e reforçado pelas fotografias que narram para além dos campos alentejanos, os céus de horizontes largos e as aldeias brancas com as suas gentes.

Biografias

António Homem Cardoso nasceu em São Pedro do Sul, em 1945, e mudou-se para Lisboa aos 10 anos. O curso de Operador Foto-Cine, tirado nos Serviços Cartográficos do Exército, permitiu-lhe lançar-se em reportagens fotográficas para os principais jornais e revistas de informação nacionais, a que juntou uma carreira como fotógrafo profissional de editorial, publicidade e moda. Eternamente curioso e autodidata, reconhece a influência decisiva nos seus disparos por parte do mestre Augusto Cabrita, com quem assinou inúmeros trabalhos. Fotografou vários músicos, artistas, empresários e figuras políticas, e é o fotógrafo oficial da Casa Real Portuguesa. Membro da Sociedade Portuguesa de Autores, publicou mais de uma centena de livros.

Urbano Tavares Rodrigues nasceu em Lisboa, em 1923, mas foi a infância passada no Alentejo que mais influenciou a sua vida e obra – incluindo este livro, agora reeditado, que assinala o centenário do nascimento do professor, jornalista e escritor, um dos mais prolíficos da segunda metade do século XX, traduzido em diversas línguas. Catedrático jubilado da FLUL e membro da Academia das Ciências, foi afastado da atividade docente em Portugal durante as ditaduras de Salazar e Caetano. O facto de ter sido preso várias vezes deu força à sua literatura de resistência, que nunca chegou a abandonar completamente. Em 2000 recebeu o Prémio de Consagração de Carreira (SAP), e em 2002 o Grande Prémio Vida Literária (APE). Morreu em Lisboa a 9 de agosto de 2013, sem nunca parar de escrever.

ENTRADA LIVRE

Poderá também gostar de