O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para a Conferência de Música Capuchos: Passado, Presente e Futuro de um Festival de Culto, por Filipe Pinto-Ribeiro, Carlos Vaz Marques e António Wagner Diniz.

SINOPSE

Após duas décadas de silêncio, o Festival de Música dos Capuchos “renasceu”
em 2021, no local que lhe dá o nome, o Convento dos Capuchos, e que inspira
o seu conceito programático: “cinco séculos de História e cinco séculos de
Música”, refletindo assim a extraordinária criação musical ao longo destes
quase 500 anos, do Renascimento à música contemporânea.
Fundado por José Adelino Tacanho e António Wagner Diniz, em 1981, o Festival
dos Capuchos foi, durante 21 edições, um palco de excelência para destacados
solistas e agrupamentos, nacionais e internacionais, e a sua programação,
dirigida por José Adelino Tacanho, foi sinónimo de ecletismo e originalidade.
O “regresso” em 2021, sob a direcção artística de Filipe Pinto-Ribeiro, foi aguardado com enorme expetativa e, apesar das restrições provocadas pela
pandemia de COVID-19, o Festival recebeu milhares de entusiasmados espectadores que esgotaram vários dos concertos.
A programação contou com a participação de 60 músicos nacionais e internacionais, com destaque para a presença de Alfred Brendel, um dos incontestáveis maiores pianistas de todos os tempos, que foi alvo de uma grande
homenagem do Festival de Música dos Capuchos. Outro ponto alto foi a
celebração do centenário do nascimento de Astor Piazzolla, comemorado
com um concerto dedicado a algumas das obras mais icónicas do seu “nuevo
tango” e duas récitas da sua ópera-tango Maria de Buenos Aires.
Motivos de grande realce foram ainda a estreia em Portugal da Orquestra
de Câmara de São Petersburgo e do pianista francês Alexandre Kantorow;
o regresso aos Capuchos de Hopkinson Smith, mestre incontestado dos
instrumentos de cordas dedilhadas e figura fundamental do movimento da
música antiga e das práticas de execução historicamente informadas; grandes solistas internacionais, como a violinista Viviane Hagner, o violoncelista
Adrian Brendel e o trompetista Sergei Nakariakov; a interpretação de obras
de compositores portugueses da Renascença ao séc. XXI, pelo Officcium
Ensemble e por solistas da Orquestra Gulbenkian; o jazz esteve representado
pelo Quarteto de Sofia Ribeiro, a multi-premiada cantora portuguesa radicada no estrangeiro há vários anos.
Como preâmbulo das jornadas musicais do Festival dos Capuchos, foi inaugurado o ciclo de “Conversas dos Capuchos”, com curadoria e moderação
de Carlos Vaz Marques, que, em 2021, foram dedicadas a três centenários de
figuras nucleares da literatura universal: Dante, Baudelaire e Dostoievski.
A edição de 2022 do Festival de Música dos Capuchos realizar-se-á entre 16
de junho e 10 de julho, com um total de 14 concertos e 3 conversas.
Destaque-se a presença de agrupamentos como a Wiener Kammerochester,
considerada uma das principais orquestras de câmara do mundo, Orquestra
Gulbenkian, DSCH – Schostakovich Ensemble, Sete Lágrimas, e grandes solistas
internacionais, como Pierre Hantaï, Diana Tishchenko, Gérard Caussé, Konstantin Lifschitz, Anna Tsybuleva, Héctor del Curto, Alexi Kenney e Anna Samuil.
Para as “Conversas dos Capuchos”, elegemos três efemérides literárias de
2022, em diálogo com alguns concertos: os 450 anos da publicação de Os
Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, e dois centenários: o do nascimento de
Agustina Bessa–Luís e o da morte de Marcel Proust.

Data: 24 de maio
Local: Piso 6, Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés Grandes Armazéns de Lisboa
Hora: 18h30

Inscrições gratuitas nesta página ou no Ponto de Informação do El Corte Inglés Grandes Armazéns de Lisboa

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