“Amar dentro do tempo”, com José Anjos, Cláudia R. Sampaio e João Morais (O Gajo)

 

Dia 2 de Outubro, às 19h00, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa (Piso 6).

Inscrições através do e-mail relacoespublicas@elcorteingles.pt

Assim escreveu Daniel Faria, falecido a 9 de junho de 1999, com apenas 28 anos. A sua morte prematura não o impediu, porém, de deixar escrita uma obra poética que tem vindo cada vez mais a ser reconhecida ‒ justíssimamente ‒ como uma das mais importantes da história da poesia portuguesa. Passados vinte anos do seu trágico desaparecimento, o El Corte Inglés apresenta, no próximo dia 2 de outubro, mais uma sessão do ciclo ‘uma forma de dizer: poema’, inteiramente dedicada àquele poeta, com leituras de José Anjos e da poeta Cláudia R. Sampaio, acompanhados por João Morais (O Gajo) na viola campaniça, ambos convidados especiais desta sessão.

Ao longo dos últimos anos, Lisboa tem fervilhado de poesia dita por bares e casas de espectáculo como o Musicbox, o Povo ou a Barraca, sempre à volta de um copo ou de um instrumento musical. Dessas tertúlias nasceu um encontro entre várias gerações de amantes de poesia e uma nova abordagem ao poema enquanto lugar que se pode visitar ao vivo e em conjunto: uma abordagem de proximidade e, acima de tudo, de maior abertura.
O poema dito cria uma urgência na leitura e, muitas vezes, na escrita também. Destes encontros saíram muitos novos leitores e também alguns dos poetas da nova geração.

O Âmbito Cultural do El Corte Inglés traz agora para mais próximo do seu público esse espírito de comunhão à volta do poema, através de um ciclo de poesia dita e musicada, coordenado por José Anjos.

 

José Anjos (Lisboa, 1978) é formado em Direito e músico. Gosta de imitar gaivotas com o seu gato na praia, caçar caracóis na lezíria, passear lesmas sem-abrigo e dançar como um panda sem pescoço. O seu lema (que impinge a toda a gente) é memento mori. Ou um pires de tremoços. Ainda não decidiu. Tem vindo a
publicar alguns poemas em revistas, colectâneas e até livros. Diz que foi aqui e ali e fez assim e, passado, deixou o gato sentado
com saudades e alguns poemas dentro do prazo, para ler depois de abrir

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