O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para o Ciclo Poemar, “No Tempo em que os Animais Falavam”, por Isaque Ferreira, Marco Figueiredo, Ianina Khmelik, Rodrigo Brito e Constança Amador a realizar-se no dia  26 de Março, pelas 18:30 horas, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Gaia – Piso 6.

Sinopse

No Tempo em que os Animais Falavam… para uma diversa liberdade poética

O poema, tão frágil, a tamanha liberdade.

Junto ao meio século de Abril, muito há a fazer em tanto ar de palavras, música só imensa, traços de maré e cor. E evitando algo a voltar-se em artificial. Conquistar espaço bom e inteiro para o futuro. É assim o tempo em que os animais falavam…

Sobre a ilustração de a Constança, por rodeado trio, Ianina Khmelik, Marco Figueiredo e Rodrigo Brito, em geometrias e lugares sonoros, poemas próximos e ditos por Isaque Ferreira. No tempo em que os animais falavam… cheia de sentido(s) esta liberdade, muito especial e única para o POEMAR, vista por dentro.

Isaque Ferreira

Biografia

Isaque Ferreira nasceu no Porto, em 1974. Leitor de poesia. Programador cultural. Bibliófilo. Uma das vozes assíduas nas Quintas de Leitura (Porto). Diz poesia em todo o lado. Coordena, orienta e programa vários ciclos de poesia e integra Caixa Geral de Despojos e Stand Up Poetry. Responsável do laboratório “Para que Alguns a Possam Amar”. Participa em Terceiro Pano (de João Filipe Jorge), Dia de Visita e A Bicicleta (de Luís Vieira Campos), As Cartas do Rei Artur (de Cláudia Rita Oliveira) e Decrescente (de Saguenail). Antologiou a obra poética de João Habitualmente. Dirige a Exemplo Extremo. Está a ler.

Marco Figueiredo

Licenciado em piano jazz pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo.

Começou a tocar piano aos oito anos, entra para o conservatório regional de Castelo Branco e mais tarde estuda no conservatório de Coimbra.

Em 1998 dedica-se ao jazz e tem aulas com Paulo Gomes, Joaquim Roberto e mais tarde com João Paulo Esteves da Silva. Por essa altura participa em inúmeros workshops com músicos de renome como Myra melford, Aaron Goldberg, Omer Avital, Kuong Vu, Rufus Reid entre outros.

já gravou quatro albuns em nome próprio, e fez mais de uma dezena de participações discográficas noutros projetos.

Com o seu projeto a solo, assim como com inúmeros outros projetos musicais, já participou em inúmeros concertos em Portugal e muitos outros países europeus.

Neste momento tem projetos como compositor, pianista e arranjador das mais diversas formações que vão desde o piano solo, o trio e o quarteto de jazz, ou a orquestra.

Ianina Khmelik

Ianina Khmelik nasceu em Moscovo. Iniciou os estudos musicais aos cinco anos de idade e mais tarde ingressou na Escola Profissional de Música Gnessin, na classe de L. Shevrekuko. Integrou a orquestra Virtuosos de Gnessin que fizeram várias digressões pelo país e pela Europa ( Roménia, Espanha, entre outros).

Desde 1999 reside em Portugal. Em 2002 terminou o curso da Escola Profissional de Música de Espinho e em 2006 terminou a Licenciatura em Violino na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, na classe de Zofia Wóycicka.

Estudou violino barroco com Richard Gwildt e chegou a integrar a Orquestra Barroca da Casa da Música. Desde 2002 colabora com vários orquestras e agrupamentos tais como Orquestra Metropolitana de Lisboa, Remix Ensemble, Tubax, Orquestra Clássica do Faial, Orquestra Barroca Casa da Música entre outros. Integrou o Quarteto Amoroso, que por sua vez teve um grande privilégio de tocar o Quinteto de F.Schubert com Natália Gutman. Nos últimos três anos assumiu também na sua carreira um projecto de música eletrônica chamado IAN- um fruto de gosto de experimentar novas abordagens de composição e produção musical.

Actualmente integra a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

Rodrigo Brito

Rodrigo Brito, natural de Viana do Castelo, iniciou os seus estudos musicais aos 10 anos de idade. Após terminar o 12º ano de escolaridade na Escola Profissional Artística do Alto Minho, na classe de violoncelo do Professor Iminas Kucinskas, foi-lhe atribuída pela instituição a Bolsa “Honra ao Mérito”.

Prosseguiu os seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra, inserido na classe de violoncelo do Professor Paulo Gaio Lima e sob tutoria orquestral do Maestro Jean-Marc Burfin. Na finalização do curso, obteve a Bolsa de “Melhor aluno da Classe” pela instituição, e a “Bolsa por Mérito” atribuída pela DGES.

Fora do âmbito escolar, integrou diversas orquestras nacionais, interagiu com vários maestros e solistas tanto nacionais como internacionais, e realizou masterclasses com prestigiados violoncelistas da atualidade. Ganhou também prémios em competições a solo e de Música de Câmara, obtendo mais recentemente o 3º Prémio na categoria Música de Câmara – Nível Superior, no Concurso Jovens Músicos.

Atualmente, é professor de violoncelo na Academia de Música de Viana do Castelo e frequenta o Mestrado em Ensino de Música na Universidade do Minho.

Constança Amador

Constança Araújo Amador, desenvolve a sua prática artística, entre o desenho e a pintura, na ilustração de poesia contemporânea portuguesa e da sua relação com a Natureza, tendo obra publicada em livros, jornais e revistas e, participando regularmente em exposições individuais e coletivas.

Leciona no ensino superior politécnico e é formadora em ilustração na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), onde frequenta o doutoramento em artes plásticas. É mestre em ilustração e animação (IPCA), pós-graduada em gestão cultural (UPT) e licenciada em artes plásticas – pintura (FBAUP). Frequentou a Akademie Výtvarných Umění v Praze (AVU), em Praga, na República Checa.

Coordenou projetos educativos, tais como: Porto/Post/Doc; Curtas Vila do Conde; Solar Galeria de Arte Cinemática e ANIMAR. Colaborou como arte-educadora no Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, no Porto, no Centro de Arte da Oliva, em São João da Madeira, Museu da Cidade, Porto e na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão. Foi diretora de ilustração do Jornal Universitário do Porto e comissariou ciclos de exposições em instituições, como: a Bienal da Maia, o Espaço Porto Cruz e o Auditório da Academia de Música de Espinho.