Sérgio Godinho

 

O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para a sessão do Ciclo Poem(A)r “O Primeiro Dia – Poemas e Canções para um Futuro Inquieto”, por Ana Teresa Sanganha, Isaque Ferreira, José Anjos, Rui David e Sérgio Godinho.

Dia 17 de setembro, pelas 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa.

 

Sinopse

Cantor, compositor, escritor, ator (de teatro e cinema), Sérgio Godinho é, para citar uma das suas canções clássicas, o verdadeiro homem dos sete instrumentos, contando com uma carreira artística de invejável longevidade que se prolonga há cerca de 50 anos de modo intocável. Sobre ele, e a importância imensurável que tem e continuará a ter nas nossas vidas, que tanto uniu e enriqueceu, muito há a dizer (e por dizer), mas talvez, até hoje, ninguém o tenha feito de forma tão certeira como João Paulo Cotrim: “As boas canções são pedras atiradas à superfície dos nossos dias: perturbam a falsa tranquilidade do reflexo espelhado de céu, mergulham até tocarem os nervos de coral por onde nadam os nossos desejos e os medos de muitas cores, inauguram assim o tsunami que nos fará tremer muitos anos depois. As boas canções são intemporais, mesmo acabadas de gravar têm a maturidade de séculos e falam-nos ao ouvido do único tempo que importa: o presente. Quarenta anos ou mais se podem encontrar em cada canção de Sérgio Godinho, os minutos todos enrolados num novelo, que ora fica na garganta ora nos desce aos punhos, pedras que desatam a série de ondas concêntricas da memória que ainda agora está por nascer.”

É de tais palavras, e do espírito imbuído nelas, que emerge o mote para esta sessão dupla: as canções e poemas que para Sérgio Godinho são intemporais – e mesmo indispensáveis – para estes tempos conturbados do presente e para o futuro inquieto que se avizinha. Dele, de outros, e com outros, estas são as obras que mais marcaram a sua vida e nos fazem tremer muitos anos depois.

Viemos com o peso do passado e da semente
Esperar tantos anos torna tudo mais urgente
Sérgio Godinho

 

Biografias

Ana Teresa Sanganha

É Alentejana em Lisboa. É um bom garfo e gosta de esticar os finais de tarde de sexta-feira com um copo. Eternamente grata ao Rock n’ Roll, ainda não desistiu de voltar a ter uma banda. Não dispensa, de todo, a liberdade. É por isso mesmo que é psicanalista: quer contribuir para o encontro mais libertador de todos, o encontro com a nossa verdade.

José Anjos

Nasceu em Lisboa (1978) e é formado em direito, poeta e músico. Tem quatro livros de poesia publicados e participa em vários projetos como baterista (não simão), guitarrista (Poetry Ensemble e mao-mao) e diseur (Lisbon Poetry Orchestra, No Precipício era o Verbo, Navio dos Loucos, O Gajo, Janela). Vive com um gato.

Rui David

Teve os seus 15 minutos de fama em 2018, quando participou no Festival da Canção com o tema Sem Medo, de Jorge Palma. O seu disco de estreia como cantautor, Contraluz, chegaria um ano depois com colaborações de Jorge Palma, Manel Cruz, Carlos Tê e Miguel Araújo. Recentemente, tem-se dedicado à criação e interpretação de espetáculos de poesia e música e, nesse contexto, tem musicado textos de vários poetas. Desde 2011 que trabalha consistentemente em teatro como músico, cantor, sonoplasta e diretor musical.

Isaque Ferreira

Nasceu no Porto em 1974. Leitor de poesia. Programador cultural. Bibliófilo. Uma das vozes assíduas nas Quintas de Leitura (Porto). Diz poesia em todo o lado. Coordena, orienta e programa vários ciclos de poesia e integra Caixa Geral de Despojos e Stand Up Poetry. Responsável do laboratório “Para Que Alguns A Possam Amar”. Participa em Terceiro Pano (de João Filipe Jorge), Dia de Visita e A Bicicleta (de Luís Vieira Campos), As Cartas do Rei Artur (de Cláudia Rita Oliveira) e Decrescente (de Saguenail). Antologiou a obra poética de João Habitualmente. Dirige a Exemplo Extremo. Está a ler.

 

A entrada é gratuita e adstrita a pré-inscrição.

A pré-inscrição pode ser feita nesta página ou no Ponto de Informação, Piso 0 do El Corte Inglés de Lisboa.

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