Ciclo de Concertos de Música de Câmara com os Solistas da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Dia 24 de Janeiro, às 19h00, na Sala de Âmbito Cultural de Lisboa (Piso 6)

Inscrições gratuitas no Ponto de Informação, no Piso 0, do El Corte Inglés de Lisboa.

Programa:

Miniatures, Terzetto e Serenata

Antonín Dvořák (1841-1904) – 4 Miniaturas, Op. 75a (1887)

(15’)

I. Cavatina: Moderato

II. Cappricio: Poco allegro

III. Romance: Allegro

IV. Elegie: Larghetto
Zoltán Kodály (1882-1967) – Serenata, Op. 12 (1920)

(20’)

I. Allegramente – Sostenuto ma non troppo

II. Lento ma non troppo

III. Vivo

Antonín Dvořák – Terzetto em Dó Maior, Op. 74 (1887)

(18’)

I. Introduzione: Allegro ma non troppo

II. Larghetto

III. Scherzo

IV. Tema con variazioni

 

O Trio de Cordas costuma juntar, na maioria dos casos, um violino, uma viola e um violoncelo. Este programa reúne, todavia, três obras com uma formação ligeiramente diferente: dois violinos e uma viola. Destaca-se primeiro o nome de Antonín Dvořák, que no domínio da música de câmara é sobretudo reconhecido pelos Quartetos e Quintetos de Cordas, os formatos cuja configuração coincide com as expectativas de uma tradição clássica mais convencional. Em sentido contrário, o Terzetto e as 4 Miniaturas são peças que descobrem a dimensão mais informal do universo criativo do compositor checo, já que resultaram de uma circunstância fortuita. No início de 1887, sua mãe alugava um quarto a um jovem estudante de Química que recebia aulas de violino particulares. Dvořák, que tocava viola, aproveitou a ocasião para se juntar ao aluno e ao professor, compondo para tal os quatro andamentos do Terzetto. Estes revelaram-se, no entanto, tecnicamente inacessíveis às capacidades técnicas do jovem. Nasceram assim as 4 Miniaturas, ligeiramente mais fáceis, mas com desenhos melódicos irresistíveis. Pelo meio destas duas obras, ouve-se aqui a música Zoltán Kodály, uma figura incontornável do panorama musical húngaro da primeira década do século passado. Composta em 1920, este seu Op. 12 destina-se ao mesmo conjunto de instrumentos, muito embora não se conheça qualquer relação com aquelas composições de Dvořák. No seu caso, optou por chamar-lhe Serenata, porventura para realçar a disposição lúdica e convivial que prevalece na partitura.

Solistas: Romeu Madeira, Carlos Damas (violinos), Joana Nunes (viola).

 

 

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