De colónia a potência global: os EUA numa perspectiva histórico-geopolítica

Sessões, dias 2, 16, 23 e 30 de Novembro, Piso 6

A transformação das antigas treze colónias britânicas estabelecidas durante os séculos XVII e XVIII na América do Norte num Estado independente, em 1776, é inquestionavelmente um dos acontecimentos maiores da história contemporânea. Num espaço de cerca de um século e meio, esse novo Estado transformou-se na maior potência mundial ultrapassando as potências europeias que competiam para dominar o mundo. Olhar para a formação dos Estados Unidos da América (EUA), para a sua constituição republicana e federal de 1787, para a enorme e extraordinária expansão do seu território população no século XIX, desde as colónias originais da costa leste no Atlântico, até à costa oeste no Pacífico, é fundamental para a compreensão da complexidade e heterogeneidade país. Ao mesmo tempo, é também necessário olhar para as transformações internas ocorridas, demográficas, económicas, tecnológicas e outras, bem como para as externas ligadas às mudanças do mundo, especialmente durante a primeira metade do século XX. Assim, será possível perceber como um Estado que procurava manter-se afastado da política mundial se transformou numa potência interventora no exterior e com interesses globais. A sua máxima expressão de poder mundial ocorreu em finais do século XX, quando, após o final da Guerra-Fria e da União Soviética, emergiu um mundo unipolar. Mas hoje, nos anos 2020, continuam os EUA e as suas instituições democráticas a ser um modelo para o mundo exterior e continuam estes a ser a maior potência global, ou entraram numa fase de inevitável declínio?

1ª Sessão – Do período colonial à guerra civil

2ª Sessão – Na génese das ambições de grande potência mundial

3ª Sessão – A II Guerra Mundial e a transformação em potência global

4ª Sessão – Os EUA em declínio no século XXI?

 

 

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