“Projeto Sentir a Amazônia em Portugal: Podemos preservar a Amazónia à distância?”

Dia 8 Maio, às 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa (Piso 6).

Inscrições gratuitas disponíveis no Ponto de Informação (Piso 0) do El Corte Inglés de Lisboa.

«Todos sabemos que a lagarta se metamorfoseará numa borboleta. Mas a lagarta saberá isso? O mundo não está a morrer, como os profetas acreditam, e a salvação do mundo, como invocada pelos defensores otimistas do progresso, também não está iminente. Ao invés, o mundo está a passar por uma metamorfose surpreendente…»
«As alterações climáticas não são alterações climáticas; são muito mais que isso e uma coisa muito diferente. São uma reforma dos modos de pensamento, dos estilos de vida e dos hábitos de consumo, da lei, da economia, da ciência e da política.»
Ulrich Beck

Porquê Sentir? Um formato afectivo e sensorial contribui para melhor Sentir a Amazónia, compreender o seu papel no planeta e consciencializar sobre valores ecológicos. Ecoar, eis o que este projecto pretende ao promover um intercâmbio de saberes de projectos em curso e de conhecimento de oradores portugueses e brasileiros nas áreas da educação, artesanato, cultura, design e turismo sobre a Amazónia. Um dos temas a desenvolver será o da cultura empreendedora na Amazónia Brasileira como recurso a manutenção da floresta através da criação de oportunidades aos seus moradores de permanecerem a viver – na e da – floresta em uma relação sustentável ser humano-natureza.
Sentir a Amazônia em Portugal? Afinal a Amazónia, como «floresta-bandeira» de todas as florestas do mundo, não está assim tão longe: as «lagartas metamorfoseadas» ao baterem as suas asas provocam efeitos por todo o planeta. Quer isto seja uma alegoria ou a Teoria do Caos, a informação constitui um componente atitudinal cognitivo essencial para a construção de valores ambientais. E isto é urgente!

O programa para estes 5 dias é composto por um conjunto de conversas e testemunhos sobre a Amazónia inspiradas na Agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) “Transformar o nosso mundo: Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável” e nos seus 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e na Ecologia Humana.

 

3.ª Sessão — 8 de Maio
Podemos preservar a Amazónia à distância?
A floresta em pé vale mais que derrubada: os serviços dos ecossistemas e o papel do empreendedorismo ribeirinho na manutenção das florestas.

Oradores:

Lau Zanchi é licenciada em Direito pela Universidade de São Paulo, vive há 30 anos em Portugal onde realizou formações nas áreas de Cinema e Literatura. Actualmente é doutoranda em Ecologia Humana na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Criou o projecto Sentir a Amazônia em Portugal.

Rozana Trilha é Pós-Graduada em Business Administration, Marketing e Finanças pela PUC/
Rio de Janeiro, e em Design, Propaganda e Marketing pela UFAM – Universidade Federal do
Amazonas. É graduada em Administração de Empresas pela UFAM. É directora-presidente da Associação Zagaia Amazônia.

Sérgio J. Matos formou-se em Design de Produto pela Universidade Federal de Campina Grande ( UFCG).
Fundou o Estúdio Sérgio J. Matos, com foco em multiculturalismo brasileiro, na valorização da imagem do design brasileiro e da arte manual, na difusão de conhecimento. É também responsável pela DOSTUM, empresa de produção de mobiliário.

Joana Faria é representante da FSC® – Forest Stewardship Council® Portugal

Wildney Mourão/ FAS – Fundação Amazonas Sustentável – Repórteres da Floresta

Poderá também gostar de