Corte & Cultura PodCast ao Vivo com David Ferreira
INSCRIÇÕES ABERTAS
ENTRADA LIVRE
O Âmbito Cultural do El Corte Inglés e a Editora Zigurate têm o prazer de convidar para a apresentação dos livros “Na Cabeça de Pedro Nunes”, de Ana Sá Lopes,“Na Cabeça de Montenegro”, de Miguel Santos Carrapatoso e “Na Cabeça de Ventura” de Vítor Matos, a realizar-se no dia 10 de Fevereiro, pelas 17h00, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa.
Pedro Nuno Santos, o obstinado
Chegou a ser declarado politicamente morto e obrigado a abandonar o Governo. Já antes estivera à beira da demissão quando cometeu o erro político de desautorizar António Costa. Mesmo assim ressuscitou e conseguiu alcançar o lugar com que sonhava há muito. O jovem privilegiado de São João da Madeira sempre se deu mal com essa sensação de privilégio. Terá sido por isso que nunca mostrou aos colegas de Faculdade o jipe que recebeu como prenda de aniversário quando fez 18 anos? Mantém o grupo de amigos com quem ensaiou desde cedo a ideia de uma aliança à esquerda. Embora o primeiro entendimento político que estabeleceu tenha sido à direita.
Luís Montenegro, o persistente
O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena?
André Ventura, o fura-vidas
Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega.
Ana Sá Lopes nasceu em Novembro de 1965 em Viana do Castelo. Iniciou-se no jornalismo na Gazeta das Caldas e na Rádio Margem, nas Caldas da Rainha, onde vivia. Trabalhou em O Jornal, Público, Diário de Notícias, i e Sol. Actualmente é redactora principal do Público.
Miguel Santos Carrapatoso nasceu em 1991, na Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Jornalismo pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde concluiu o mestrado na mesma área de estudos. Em 2013, mudou-se para Lisboa para estagiar na secção de política do Diário de Notícias. Juntou-se depois ao Observador, onde permaneceu até 2018, ano em que ingressou no Expresso. Voltou ao Observador em 2020, desta vez como editor-adjunto da secção de política. Estreou-se no comentário televisivo no Porto Canal e é colaborador da CNN Portugal. Este é o seu primeiro livro.
Vítor Matos é autor da biografia Marcelo Rebelo de Sousa e do livro Os Predadores, sobre o caciquismo dentro dos partidos. É jornalista do Expresso desde 2018, onde foi editor de Política, e comenta assuntos políticos na SIC-Notícias e no programa «O Vencedor É…», da Rádio Observador. Já editou a secção de política do Observador (2016-2018), fez parte da equipa fundadora da revista Sábado, onde foi jornalista durante 12 anos (2004-2016), e passou por títulos como o Diário Económico e a revista Focus. Nasceu em Grândola em 1973, e é licenciado em Ciências da Comunicação pelo ISCSP.
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