“A Lua só sabe fazer de Lua – viagem pela poesia chinesa antiga e contemporânea”, com José Anjos, Valério Romão e Pedro Salazar

Dia 12 de Dezembro, às 19h00, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa (Piso 6).

Inscrições através do e-mail relacoespublicas@elcorteingles.pt

 

O El Corte Inglés apresenta, no próximo dia 12 de Dezembro, mais uma sessão do ciclo “Uma forma de dizer: Poema”, inteiramente dedicada à poesia chinesa antiga e contemporânea. Esta sessão dará especial atenção a poemas escritos por trabalhadores fabris chineses, editados na colectânea “Lua de ferro”, ainda não publicada em Portugal. Destes poemas desponta uma beleza desarmante mas que ao mesmo tempo reflecte as condições duríssimas em que foram escritos. Aos poemas contemporâneos juntam-se também outros de poetas chineses antigos, sempre dentro da mesma temática: a condição humana e a necessidade de contemplação da beleza, mesmo que terrível, apesar do sofrimento e do medo, onde até o humor surge como salvação ao lado do vinho e outros santuários. Nesta sessão os poemas serão ditos e musicados por José Anjos (voz e guitarra), Valério Romão (voz), e Pedro Salazar (baixo eléctrico), ambos convidados especiais desta sessão.
O poema dito em público cria uma urgência na leitura e, muitas vezes, na escrita também. Deste encontro têm saído muitos novos leitores e também alguns dos poetas da nova geração.
O Âmbito Cultural do El Corte Inglés traz agora para mais próximo do seu público esse espírito de comunhão à volta do poema, através de um ciclo de poesia dita e musicada, coordenado por José Anjos.

José Anjos (Lisboa, 1978) é formado em Direito e músico. Gosta de imitar gaivotas com o seu gato na praia, caçar caracóis na lezíria, passear lesmas sem-abrigo e dançar como um panda sem pescoço. O seu lema (que impinge a toda a gente) é memento mori. Ou um pires de tremoços. Ainda não decidiu. Tem vindo a
publicar alguns poemas em revistas, colectâneas e até livros. Diz que foi aqui e ali e fez assim e, passado, deixou o gato sentado
com saudades e alguns poemas dentro do prazo, para ler depois de abrir.

Poderá também gostar de