O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para a sessão do Ciclo Poem(A)r “A Poesia Não Dorme – Poemas e Traduções de Jorge Sousa Braga”, com José Anjos, Elisa Scarpa e Carlos Barretto (contrabaixo). Dia 14 de março pelas 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa.

 

Sinopse

Jorge Sousa Braga nasceu em 1957 em Cervães e concluiu o curso de Medicina da Universidade do Porto em 1981 com a especialidade de Obstetrícia/Ginecologia. Iniciou a sua carreira profissional no Hospital de Santo António, no Porto. Autor de uma vasta obra poética, tem participado também em numerosas antologias, como organizador e/ou tradutor, e tem-se dedicado à escrita de livros infantis. O seu Herbário foi distinguido com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil. Pertence à geração dos poetas da pós-revolução, revelando uma habilidade inata na construção poética.

Leitor impulsivo de poesia, o seu trabalho como autor manifesta-se também nas várias traduções que tem feito, assim como nas antologias de que é responsável, considerando-as como o resultado de um apaixonante exercício de transmutação. Traduziu para português poetas como Jorge Luís Borges, Matsuo Bashô, Li Po,
Guillaume Appolinaire, entre outros. Tem feito um trabalho incansável e notável na divulgação de poetas estrangeiros em Portugal. Nesta sessão do Ciclo Poemar iremos
debruçar-nos sobre alguns dos poemas que escreveu e traduziu, lidos por Elisa Scarpa e José Anjos, e interpretados por Carlos Barretto (contrabaixo).

 

Biografias

José Anjos nasceu em Lisboa (1978) e é formado em direito, poeta e músico. Tem quatro livros de poesia publicados e participa em vários projetos como baterista (não simão), guitarrista (Poetry Ensemble e mao-mao) e diseur (Lisbon Poetry Orchestra, No Precipício era o Verbo, Navio dos Loucos, O Gajo, Janela). Vive com um gato.

Após concluir o curso do Conservatório Nacional de Música de Lisboa, Carlos Barreto estudou com Ludwig Streischer em Viena de Áustria, especializando-se na
música erudita. De 1984 a 1993 muda-se para Paris, onde trabalhou com grandes nomes do jazz e atuou nos mais prestigiados festivais em França, Alemanha, Suíça, Bélgica e Holanda. De volta a Portugal em 1993, gravou nove CD em nome
próprio e colaborou em mais de vinte obras de músicos como Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Bob Sands, Georges Cables ou Mário Delgado. Atualmente trabalha
nos projetos Carlos Barretto Lokomotiv (com Mário Delgado e José Salgueiro), LST (Lisboa String trio), Guitolão (com António Eustáquio), Carlos Martins quarteto,
Carlos Barretto Solo pictórico e “No precipício era o verbo”, ideia que une a poesia com a música, com os diseurs André Gago, António de Castro Caeiro e José Anjos.

Elisa Scarpa nasceu a 7 de janeiro de 1964 e há-de morrer. Não gosta de biografias. Escreveu Elogio da Divergência (urutau, 2020) e Preciso de Outro Cérebro (urutau, 2023).

A entrada é gratuita e sujeita a pré-inscrição.

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