O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para a sessão do Ciclo Poem(A)r “Surpresas da Pesca – A poesia de Mário-Henrique Leiria”, com José Anjos, Miguel Sopas e Simão Palmeirim (guitarra e voz). Dia 24 de janeiro pelas 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa.

 

Sinopse

Mário-Henrique Leiria (1923-1980) foi um poeta, escritor, tradutor, pintor, crítico de arte e editor português. Acérrimo opositor do regime fascista de Salazar, participou
em diversas atividades do Grupo Surrealista de Lisboa, chegando a ser preso pela PIDE. Como escritor, ficou mais conhecido pela sua obra publicada em 1973, Contos do Gin-Tonic, seguida dos Novos Contos do Gin, em 1974, onde se produz uma profunda e inteligente crítica ao regime e costumes vigentes, juntando textos cómico-satíricos a uma poesia incisiva e dura, que denuncia a hipocrisia e a crueldade, sem abdicar de uma beleza terrível.

Nesta sessão do Ciclo Poemar, volvidos mais de cem anos sobre o seu nascimento, iremos debruçar-nos sobre a importância do seu legado nas gerações contemporâneas e futuras, e revisitar alguns dos seus mais importantes – e atualmente pertinentes – poemas e trabalhos plásticos, interpretados pelo ator e encenador Miguel Sopas, pelo músico e compositor Simão Palmeirim (guitarra e voz) e por José Anjos.

 

Biografias

José Anjos nasceu em Lisboa (1978) e é formado em direito, poeta e músico. Tem quatro livros de poesia publicados e participa em vários projetos como baterista (não simão), guitarrista (Poetry Ensemble e mao-mao) e diseur (Lisbon Poetry Orchestra, No Precipício era o Verbo, Navio dos Loucos, O Gajo, Janela). Vive com um gato.

Miguel Sopas é ator, encenador e formador. Iniciou-se em 1998, no Teatro Amador de Pombal. Em 2004 concluiu o Curso de Teatro (opção de Formação de Atores) na ESTC, e em 2007 o Curso de Teatro (ramo de Teatro e Educação) na mesma escola. Tem uma pós-graduação em Filosofia na FCSH-UNL e mestrado em Estudos de Teatro na FLUL. Como ator profissional, trabalhou com encenadores como Rogério de Carvalho, Graeme Pulleyn, Miguel Loureiro ou Bruno Bravo, e em estruturas como a Companhia de Teatro de Almada, o Teatro Regional da Serra de Montemuro, a Primeiros Sintomas ou o Teatro da Terra. Desde 2008, encenou espetáculos e dirigiu leituras a partir de textos de Gil Vicente, Anrique da Mota, António José da Silva, Samuel Beckett, William Shakespeare e Pablo Albo.

Não simão é o projecto musical formado por Simão Palmeirim em 2013, entretanto com diversos trabalhos publicados. O músico é também professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador na NOVA FCSH, sendo parte da comissão científica do Centro de Estudos e Documentação Almada Negreiros Sarah Affonso. O título do novo disco de não simão, Pintar o sete, é uma expressão popular portuguesa citada inúmeras vezes por Almada; para o poeta-pintor manifesta uma consciência antiga da importância dos números na nossa cultura.

A entrada é gratuita e sujeita a pré-inscrição.

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