O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para a Conferência “Despojos de Guerra” por Leonel de Castro, a realizar-se no dia 11 de Novembro, pelas 16:00 horas, no piso 6 do El Corte Inglés de Gaia.

Sinopse

“Despojos de Guerra” é um ensaio de fotografia documental e, também, de recolha memorialística, que nasceu com os deficientes das Forças Armadas portuguesas. Nasceu, em especial, com deficientes profundos, feridos ao longo dos 13 anos de duração da Guerra Colonial (1961-1974). É um trabalho que não se esgota na guerra ela mesma, mas busca histórias de resistência e superação dos jovens soldados daquele tempo, que tiveram de lutar para a sociedade os aceitar como os homens inteiros que são. Também é um projeto que não se esgota em Portugal. Cruzando as picadas, entrando no mato e sabendo para onde olhar, é possível, em África, viajar no tempo, tantos são os testemunhos, vivos e silenciosos, do conflito. É o outro lado, menos conhecido por cá, dos que combateram pelos movimentos independentistas, em Angola Leonel de Castro nasceu na República Federal da Alemanha, Münster. No entanto, as suas raízes estão bem firmadas em Lavandeira de Ansiães, em Trás[1]os-Montes e Alto-Douro, Portugal. Fotojornalista associado, de longa data, do Jornal de Notícias e do seu grupo jornalístico, conquistou vários prémios e distinções ao longo da sua carreira. As suas obras têm sido apresentadas em várias exposições individuais e coletivas, e em diversas publicações. Para além do fotojornalismo, foi docente no Instituto Português de Fotografia, na Escola Artística do Porto, e também lecionou no Mestrado em Comunicação da Universidade do Minho. Leonel de Castro é licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo, concluiu o Curso de Fotografia da Escola Artística do Porto, posteriormente, em Cuba estudou cinema documental na EICTV. É doutorando na Universidade do Minho. e na Guiné-Bissau, mas também dos africanos que integraram o Exército português. As marcas indeléveis nos corpos de homens e mulheres que, ainda crianças, pegaram em armas pela FNLA, na região angolana dos Dembos, pelo MPLA em Cabo Delgado, Niassa e Tete e igualmente nos que combateram pelo PAIGC na Guiné-Bissau. Esses são os que falam, com a voz ou com o olhar. O silêncio é dos espaços. Dos cemitérios onde foram sepultados militares portugueses, hoje ao abandono, dos sítios onde a metralha zurziu vidas de todas as cores, das prisões do salazarismo, das memórias caladas. Um silêncio de morte. De muitos milhares de mortes. Fazendo uso de técnicas que vão do pioneirismo da fotografia ao suporte digital, vão desaguar no que serão os suportes definitivos do trabalho, um livro e uma exposição.

 

Leonel de Castro

Leonel de Castro nasceu na República Federal da Alemanha, Münster. No entanto, as suas raízes estão bem firmadas em Lavandeira de Ansiães, em Trás[1]os-Montes e Alto-Douro, Portugal. Fotojornalista associado, de longa data, do Jornal de Notícias e do seu grupo jornalístico, conquistou vários prémios e distinções ao longo da sua carreira. As suas obras têm sido apresentadas em várias exposições individuais e coletivas, e em diversas publicações. Para além do fotojornalismo, foi docente no Instituto Português de Fotografia, na Escola Artística do Porto, e também lecionou no Mestrado em Comunicação da Universidade do Minho. Leonel de Castro é licenciado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo, concluiu o Curso de Fotografia da Escola Artística do Porto, posteriormente, em Cuba estudou cinema documental na EICTV. É doutorando na Universidade do Minho.

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