O Âmbito Cultural do El Corte Inglés e a Editora Quetzal têm o prazer de convidar para o lançamento do livro As Sombras de Uma Azinheira, de Álvaro Laborinho Lúcio.

Sinopse:
Há um antes e um depois da madrugada que tudo mudou nas ambições e expectativas de um país. São noventa anos separados por uma revolução que servem de pano de fundo para o novo romance de Álvaro Laborinho Lúcio, protagonizado por João Aurélio e Catarina. Na manhã em que Maria Antónia dá à luz, renasce um país de um longo período de trevas. As Sombras de Uma Azinheira chega às livrarias a 10 de fevereiro. A almejada revolução e o nascimento da criança perdem todo o significado para João Aurélio no momento em que se cumprem. Distante da vida dos vivos, o pai mergulha no isolamento e na loucura, na obsessão do passado e da morte. Longe dele, a filha procura saber quem realmente é, no que faz e se propõe fazer, com tudo o que isso implica: liberdade, incerteza, contradição, dúvida, risco. Em paralelo, a jovem vida em democracia do país procura desenvolver-se, libertando-se dos seus atavismos históricos e de um passado idealista. Portugal, nos quarenta e cinco antes que antecederam o 25 de Abril, contado através da história familiar e política de João Aurélio. E Portugal, nos quarenta e cinco anos que se seguiram à revolução, narrado pelo percurso indagador de Catarina.

Biografia:
Álvaro Laborinho Lúcio, mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrado de carreira, é juiz-conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. De janeiro de 1990 a abril de 1996, exerceu, sucessivamente, as funções de secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República. Entre março de 2003 e março de 2006, ocupou o cargo de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. Com intensa atividade cívica, é membro dirigente de várias associações, entre as quais se destacam a APAV e a CRESCER-SER, de que é sócio fundador. Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas sobre temas ligados à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de livros como A Justiça e os Justos, Palácio da Justiça, Educação, Arte e Cidadania, O Julgamento. Uma Narrativa Crítica da Justiça – e, em coautoria, Levante-se o Véu. Agraciado pelo rei de Espanha, com a Grã-Cruz da Ordem de S. Raimundo de Peñaforte, e pelo presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, é membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e doutor honoris causa pela Universidade do Minho. Em 2014 publicou O Chamador, seu primeiro livro de ficção, em 2016 o romance O Homem Que Escrevia Azulejos (finalista do Prémio Fernando Namora 2017), e em 2019 O Beco da Liberdade, todos na Quetzal.

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